Ilustração • Novembro de 2012

 

Zabumba, sanfona, triângulo, agogô e pandeiro. Alegria e vontade de dançar, especialmente para deixar para trás as agruras da vida… É festa! É alegria!

Bora dançar?

 

O Boi Bumbá, dança folclórica tradicional tanto nos estados do Norte e Nordeste quanto até mesmo no ”Sul” do país, é uma mistura de culturas trazendo elementos indígenas, africanos e europeus. Surgiu no século XVIII, como crítica à situação social dos negros e dos índios. A dança combina elementos de comédia, drama, sátira e tragédia ao demonstrar a fragilidade do homem e a força bruta do boi.

Pelo país afora, além do estilo, personagens, temas e indumentárias o boi recebe também vários nomes diferentes: em Pernambuco é chamado boi-calemba ou bumbá; no Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí é chamado bumba-meu-boi; no Ceará é boi-de-reis, boi-surubim e boi-zumbi; na Bahia é boi-janeiro, boi-estrela-do-mar, dromedário e mulinha-de-ouro; em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Cabo Frio e Macaé (em Macaé há o famoso boi do Sadi) é bumba ou folguedo-do-boi; no Espírito Santo é boi-de-reis; em São Paulo é boi-de-jacá e dança-do-boi; no Pará e Amazonas é boi-bumbá ou pavulagem; no Paraná, em Santa Catarina, é boi-de-mourão ou boi-de-mamão e no Rio Grande do Sul é bumba, boizinho, ou boi-mamão.

Mas não importa o nome e sim sua representatividade, sua alegria, sua festa e suas cores vibrantes.

 

 

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